Hoje tive uma surpresa maravilhosa, quando pude observar um pequeno morcego bebê que tinha caído na pequena piscina da casa monástica, o qual foi rapidamente salvo de um possível triste fim.
Para muitos, o morcego é um animal de péssima reputação, porém, para as mentes iniciadas no oculto, este é o mais querido sinal do Universo de que chegou o momento de um renascimento.
Os babilônios viam-no como o espírito da morte. Os chineses, como representante da felicidade e da vida longa. Já para os maias, astecas e toltecas, o morcego era o arquétipo da iniciação e renascimento, relembrando que os índios da America Central encaravam a reencarnação como um fato e não apenas uma crença.
Em algumas tradições, o morcego é o representante do início do caminho que transforma um curador em xamã. O curador realiza, em uma caverna, os rituais para a morte do velho caminho, com a compreensão dos ensinamentos que contribuíram para criar o novo caminho e a libertação dos sentimentos.
Chegou o momento de encarar os medos e nos prepararmos para as transformações, afinal a sabedoria está muito próxima, devemos romper as barreiras internas para ultrapassarmos o portal desta realidade, que chamo de sonho, e possamos encontrar esta verdade buscada.
A morte xamânica que nos transporta para a dimensão de conhecimento superior está diante de nós: é o momento da Ação. Pois, a partir desta iniciação, a vida profana deve ser deixada de lado. Neste momento ele alcança o direito de ser chamado Xamã e invocar as medicinas sagradas.
O conceito do EU jas Morto
O Ser cósmico Nasce
MP Nuno Maha